sábado, 11 de junho de 2011

Tombouctou – A desilusão e a confusão

É verdade, foi uma desilusão. Em todos os sentidos. E além disso, o local onde até hoje (estamos a escrevinhar estas notas na sexta, três dias depois) pior fomos tratados.
Tomboctou, cidade que fez parte do imaginário de muitos aventureiros, deste ou de séculos passados, nada tem que mereça destaque. Talvez a sua mesquita, talvez o edifício da sua universidade, mas no geral, quem ali chega com uma imagem fabricada...desilude-se!
Além do mais, fomos claramente «assaltados»  pelos vistos o único restaurante que estava em condições de nos fornecer uns cuscus acompanhados por dois pedacinhos de coiro (tão dura era a carne) e uma tijela de molho. O homem quis claramente resolver os seus problemas financeiros ou terá pensado que eramos do FMI. Não sabemos.
O que sabemos é que nos recusámos a pagar, ameaçámos até chamar a polícia. E tão escandaloso era o «roubo» que os «vendedores» (de artesanato tuareg, pois claro, e até de autocolantes, o que deixou o Labaredas radiante da vida) que a nós se «colaram» entraram em violenta discussão com o autor do «assalto». E que discussão!!! Acabou com um deles a dar um estalo no do restaurante e o Mário, com a sua calma tão olímpica que até enerva, a dizer que pagávamos metade e ia com muita sorte.
Saímos de Tombouctou rapidamente! Era um objectivo, fora alcançado! Mas nem pensar em lá voltar!



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