quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quarta-feira 1 de Junho - ATAR –TIDJIKJA

Chegámos a Tidjikja. Como?

Não se consegue descrever, tamanhas as dificuldades, as belezas, a adrenalina de uma pista tão espectacular que nenhum de nós vai esquecer tão depressa.  Foram 140 km que apenas demoraram oito horas a percorrer. E não levou mais porque encontrámos um pastor que nos ensinou o caminho das pedrinhas, ou seja, a forma de ultrapassar um mar de dunas que parecia inultrapassável, apesar das muitas tentativas, de vários atascanços, de muita «guinchadela» e tudo sempre sobre um calor tórrido – às sete da manhã estavam apenas 32 graus. E foi subindo... até aos 48.



Foi um dia fantástico, por um percurso fantástico, bem conhecido dos homens do Dakar. Muita areia, dunas enganadoras, areia molinha entremeada com “calhauzada”, terra dura, períodos em que se andava...parado, por força da rocha espalhada como se por ali tivesse sido semeada.


E as dunas, sempre ali à nossa frente, ora de coloração castanho-mel, ora brancas como se de salinas se tratassem. Lindo de morrer.  Chegámos – desculpem o plebeísmo – todos rotos, mas com a Alma cheia!



Vão-nos perdoar acabar por aqui, mas vejam as imagens, porque elas dizem tudo. Ou então, melhor ainda, venham até cá.

UMA PISTA QUE JAMAIS DE ESQUECERÁ

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